quarta-feira, 22 de setembro de 2010

NOSSA PROPOSTA PEDAGOGICA


PROPOSTA PEDAGÓGICA 2010

“A cada idade corresponde uma forma de vida que tem

valor, equilíbrio, coerência que merece ser respeitada e

levada a sério; a cada idade correspondem problemas e

conflitos reais (...), pois o tempo todo, ela (a criança) teve

de enfrentar situações novas (...). Temos de incentivá-la

a gostar da sua idade, a desfrutar do seu presente”.

George Snyders

Rua 07 Quadra 39 Área Especial Parque Santa Fé S/Nº CEP 72834-160 Luziânia Goiás Fone: (61) 3620-1837

SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO

2 - Identificação

2.1 - DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA ESCOLA

2.2 - Quantidade de alunos:

2.3 - LEI DE CRIAÇÃO: Nº 927 de 05 de Outubro de 1978.

2.4 - Público Alvo – Destinado aos alunos da Educação Infantil II aos alunos

3 - CARACTERIZAÇÃO

3.1 - Da Clientela:

3.2 - Da Escola:

4 - Dos Recursos Materiais e Físicos:

4.1 - ESPAÇO FÍSICO/PEDAGÓGICO

4.2 - Recursos Materiais:

4.3 - Recursos Físicos:

5 - Recursos Financeiros:

6 - FINS, PRINCÍPIOS NORTEADORES E OBJETIVOS


6.1 - DOS FINS:

6.2 - DOS PRINCÍPIOS:

6.2.1 - Princípios da Convivência Escolar

6.2.2 - PRINCÍPIOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA

7 - OBJETIVO GERAL

7.1. - OBJETIVOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS

7.1.1 - Objetivo 1 - Proporcionar um processo de aprendizagem permanente que possibilite a construção de novos conhecimentos.

7.1.2 - Objetivo 2 - Criar mecanismos geradores de conhecimento sobre os resultados obtidos que possam ser usados pela supervisão escolar, docentes e direção. Os mecanismos podem incluir documentação, monitoramento, avaliação e pesquisa.

7.1.3 - Objetivo 3 - Fortalecer o setor social por meio de participação no Conselho Escolar Santa Fé.

7.1.4 - Objetivo 4 - Promover uma gestão de qualidade possibilitando um direcionamento para as mudanças sociais de maneira democrática e participativa.

8- AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS

9 - ORGANIZAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

9.1 - EDUCAÇÃO INFANTIL

9.2 - ENSINO FUNDAMENTAL

9.3 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA

9.4 - MEIO AMBIENTE – EDUCANDO COM A HORTA, AGRINHO E AGENDA 21

9.5 - PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO - EDUCAÇÃO INTEGRAL

9.6 - O ENSINO LINGUA INGLESA

9.7 - PROGRAMA ESCOLA ABERTA

9.8 – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

9.9 – PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas

9.10 – INFORMÁTICA – Click Educação

9.11 - AFRICANIDADE

9.12 – TEMPO DE DURAÇÃO DE CADA AULA

10 - ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

11 - CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE PESSOAL

12 – AVALIAÇÃO

12 .1 - VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

12.2 - AVALIAÇÃO INTERNA

12.3 - Da Avaliação Institucional

13 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

14 - BIBLIOGRAFIA


15 - ANEXOS

1 - APRESENTAÇÃO

Este documento foi elaborado com a participação dos diferentes segmentos das comunidades educativas, sendo o texto final redigido pelo grupo gestor da Escola Municipal Santa Fé, bem como o Conselho Escolar Santa Fé.

Esta Proposta Pedagógica tem como objetivo principal nortear o processo educativo que influência decisivamente o ensino-aprendizagem da criança pequena enquanto ser único e integral por meio da integração de seus aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos e sociais.

Ao iniciarmos a reformulação da nossa PROPOSTA PEDAGÓGICA para 2010, nosso objetivo principal foi o de oferecer à comunidade deste bairro, uma opção séria e inovadora de escola, em que sejam utilizados conceitos mais inovadores sobre educação e em práticas educativas criativas, que possibilitem às crianças que a freqüentem estarem aptas a viver de modo pleno não só os avanços tecnológicos, mas também a participar ativa, sensível e criativamente da construção deste mundo novo com que hoje nos deparamos.

Nossa PROPOSTA PEDAGÓGICA, então, visa, sobretudo, reconstruir a Escola, adotando metodologias que formem crianças independentes, criativas, com iniciativa própria, curiosas e desejosas em saber, aptas à pesquisa, acreditando sempre que o conhecimento se solidifica por meio da interação e da cooperação entre as pessoas.

Como educadores, sabemos que isto significa que estamos contribuindo para a construção de uma sociedade mais igualitária e menos competitiva, ou seja, estaremos construindo cidadania.

Sabemos que a educação é um fenômeno social, que estrutura-se no cotidiano da sociedade vigente. Assim, levando-se em conta a realidade educacional em que estamos inseridos a Escola Municipal Santa Fé, almeja com a reformulação da nossa Proposta Pedagógica em sintonia com a LDB de 1996 que determina: o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (LDB/96, capítulo II, artigo 29), estará, assim, possibilitando o encaminhamento cotidiano do fazer pedagógico com o intuito de direcionar as atividades a serem desenvolvidas por professores e todos aqueles que atuam junto aos alunos desta escola, esta proposta ainda está em fase de (re)elaboração para o período letivo de 2010.

2 - Identificação

2.1 - DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA ESCOLA

Escola Municipal Santa Fé

Diretora: Luciana dos Santos Silva

Secretária: Maria Lúcia Lopes de Carvalho

Supervisora Escolar: Nilva dos Santos Nicácio

ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Any Menezes Alves dos Santos e Aparecida da Silva Gomes

Professores:

Ângela Maria Ferreira Gomes

Antonia Neusa Ferreira de Santana e Silva

Doraci Pereira dos Santos

Eunice de Jesus Sousa

Marli Vieira de Sousa

Marilene da Silva Caixeta Souza

Maria da Carmo Machado de Souza

Jaqueline Santos

2.2 - Quantidade de alunos:

Educação Infantil: 37

Ensino Fundamental: 317

2.3 - LEI DE CRIAÇÃO: Nº 927 de 05 de Outubro de 1978.

Resolução nº 030, de 01 de março de 1979 – aprovação de regimento e currículo.

Resolução nº 040, de 13 de janeiro de 1993 – mudança de denominação.

Resolução CEE nº 061, de 03 de maio de 2005 – renovação de atos autorizatórios.

Resolução CMEL nº 046, de 30 de maio de 2007 – Reconhecimento pelo prazo de 5 anos.

2.4 - Público Alvo – Destinado aos alunos da Educação Infantil II aos alunos do Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano, inclusive os alunos da Educação Inclusiva, estendido a toda a comunidade escolar, buscando interagir com os programas ESCOLA ABERTA e MAIS EDUCAÇÃO.

3 - CARACTERIZAÇÃO

3.1 - Da Clientela:

O Parque Santa Fé está situado na região periférica de Luziânia, em que, a clientela que freqüenta a escola, pertence a esta comunidade e ainda temos alguns alunos de comunidades vizinhas, sendo que os pais trabalham em diferentes atividades: em sua maioria trabalhadores de indústrias em Luziânia, autônomos, pedreiros, funcionários públicos, domésticas entre outros.A maioria dos alunos vem à escola a pé, uma minoria acompanhados dos pais, irmãos ou responsável.

3.2 - Da Escola:

Os pais ou responsáveis devem formar a estrutura externa da escola, desempenhando um papel fundamental de apoio às atividades, eventos e reuniões a serem realizadas, colaborando para que a equipe da escola tenha êxito na consecução de seus objetivos.

Para melhorar cada vez mais nossa escola, assumimos o compromisso de:

ü Fazer da escola um espaço de socialização do saber;

ü Oferecer um ensino de qualidade com aulas prazerosas para alunos e professores;

ü Resgatar a dignidade humana, elevando a auto-estima do aluno, formando cidadãos livres e felizes, capazes de ingressar na sociedade;

ü Trabalhar o tripé escola-família-comunidade, solidificando a participação coletiva por meio da gestão democrática.

ü Aprender a aprender os conhecimentos uns com os outros.

4 - Dos Recursos Materiais e Físicos:

4.1 - ESPAÇO FÍSICO/PEDAGÓGICO

Buscando ir ao encontro destas metas, nosso espaço físico-pedagógico possui, além das salas tradicionais de cada turma. Uma sala de recurso dotada dos materiais e recursos necessários às atividades programadas, tais como jogos de caráter educativo e recreativo, materiais didático-pedagógicos específicos de matemática, linguagem e outros conhecimentos, um Laboratório de Informática que dispõe de dez computadores, além de um pátio coberto onde diariamente são realizadas atividades de recreação.

Dispomos ainda de um galpão, nomeado como ESPAÇO MAIS EDUCAÇÃO, para uso nas atividades do programa MAIS EDUCAÇÃO, bem como outras atividades de rotina da escola. Uma horta pedagógica e um espaço de sementeira e adubo orgânico.

4.2 - Recursos Materiais:

Recursos Pedagógicos: quadros de gravuras, mapas diversos, retro-projetor, televisão, vídeo cassete, filmes educativos, equipamentos esportivos, microcomputadores, impressoras, scanner, jogos pedagógicos, brinquedos de parque importados, datashow, tenda da leitura, esqueleto, quebra cabeça, tapetes educativos, material dourado, entre outros.

4.3 - Recursos Físicos:

Salas de aula

08

Sala professores

01

Diretoria / Secretaria

01

Laboratório

01

Sanitário professores

01

Sanitário feminino

03

Sanitário masculino

03

Sanitário masculino (mictório)

01

Sanitário deficiente

02

Bebedouros

01

Pátio coberto

01

Almoxarifado

04

Copa/cozinha

01



5 - Recursos Financeiros:

A Escola Municipal Santa Fé, se mantém, pelo Poder Público Municipal e Federal, por meio de recebimentos de verbas de Programas, tais como: ESCOLA ABERTA, PDDE, PDE, MAIS EDUCAÇÃO e PROAFEM.

Toda manutenção (compra de materiais pedagógicos e equipamentos diversos) é realizada com os recursos das verbas citadas acima em parceria da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE LUZIÂNIA.

6 - FINS, PRINCÍPIOS NORTEADORES E OBJETIVOS


6.1 -
DOS FINS:

Consubstanciados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, Art. 22: “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores...”.


Diante dessa prerrogativa é primordial que a Instituição propicie o desenvolvimento das habilidades específicas de cada ser para domínio das competências enfim, da motivação e expressão para oportunizar uma educação de qualidade à comunidade onde se encontra inserida.

O que nos dá o nosso principal suporte é o Construtivismo Sócio-Interacionista, baseado nas idéias de Lev S. Vygotsky, Jean Piaget, Henri Wallon e Emília Ferreiro, que nos permite estar atentos não somente ao nível de desenvolvimento real da criança – o que ela já é capaz de fazer sozinha – mas também ao seu potencial ainda em fase de amadurecimento, estimulando-o permanentemente através de atividades criativas e lúdicas, realizadas sempre que possível em grupo.

Todavia isto não nos tem impedido – até por uma questão de autenticidade e liberdade de ação pedagógica – de, sempre que se faz necessário, nos abrirmos a outras idéias, sejam elas de Célestin Freinet, Maria Montessori ou mesmo da Escola Tradicional, desde que sejam estas as que melhor atendam às especificidades de determinados conteúdos.

Desta maneira esperamos atingir todos os importantes objetivos traçados pelo artigo 32 da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996), em seus itens I, II, III e IV, ou seja, desenvolver no aluno a capacidade de aprender, a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores da sociedade, formando atitudes, criando e respeitando valores, além de aproveitar todas as oportunidades possíveis no sentido de fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de respeito entre as pessoas.

Concordando com Piaget, todo conhecimento é uma construção resultante das ações da criança, tendo origem na dinâmica do sujeito sobre o objeto. Percebemos então que, é agindo sobre os objetos que a criança estrutura e adquire o conhecimento.

(...) para conhecer os objetos o sujeito deve agir sobre eles e, portanto,
transformá-los; deve deslocá-los, ligá-los, combiná-los, dissociá-los e
reuni-los novamente.(PIAGET, 1977, P.72).

6.2 - DOS PRINCÍPIOS:

6.2.1 - Princípios da Convivência Escolar

1. Cada pessoa tem o direito a ter sua forma de ser, sendo acolhido, ouvido e respeitado.

2. É importante compreender e respeitar as combinações do grupo e as regras da Escola Municipal Santa Fé, para o bom convívio.

3. Para uma boa convivência não devemos usar apelidos e gestos ofensivos, bem como xingar e bater nas pessoas.

4. O respeito e o cuidado com os colegas maiores e menores devem acontecer a cada dia.

5. Sempre que houver conflitos, as pessoas envolvidas devem ser ouvidas e, se necessário, aceitar a ajuda de um adulto, com explicações e sugestões para a resolução do conflito.

6. Quando as regras e combinações não forem cumpridas, os alunos, com a ajuda dos adultos (professores/família) e de seus colegas, serão incentivados a reconhecerem os fatos, participando de uma solução coletiva.

7. Devemos cuidar da nossa escola para que se mantenha limpa, organizada e acolhedora.

8. As regras e combinações devem ser criadas com a participação de todos: alunos, professores, funcionários e família, sendo importante à participação e a colaboração de todos, para a boa convivência.

9. Todas as relações interpessoais se baseiam no respeito mútuo, espírito de solidariedade, bom senso e ética profissional.

10. Seguimos uma linha democrática, onde todos os problemas são analisados, discutidos e solucionados de uma forma justa e sensata.

6.2.2 - PRINCÍPIOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA

Os princípios norteadores da ação pedagógica dão identidade às escolas, tendo caráter permanente e servem como orientadores para todos os planejamentos e projetos desenvolvidos.

Assumimos como princípios da ação pedagógica:

1. Aprender – entendemos como um processo que ocorre a partir da mediação do sujeito com a sua realidade (vivências e experiências pessoais) na interação com diferentes informações. Propomos uma educação fundamentada nos quatro pilares da educação propostos pela UNESCO:

• aprender a conhecer: através da ação-reflexão-ação as escolas favorecem espaço para a curiosidade desenvolvendo o espírito de busca, de pesquisa, do prazer da própria descoberta e de novas fontes de saber. O conhecimento é percebido como o resultado entre a interação do sujeito com a informação e o significado que este lhe atribui. No processo de construção do conhecimento o educando é o protagonista, sendo o processo mediado pelo educador.

• aprender a fazer: consiste essencialmente em aplicar, na prática, seus conhecimentos teóricos. É fundamental que o educando saiba se comunicar, não apenas reter e transmitir informações, mas também interpretar e selecionar, desenvolvendo habilidades e competências para o trabalho. O aprender a conhecer e o aprender a fazer são indissociáveis, sendo que o aprender a fazer está ligado à formação profissional.

• aprender a conviver: trata-se do campo das atitudes e valores. A Escola é um espaço social onde se aprende a acolher e respeitar as diferenças, através da vivência de relações pautadas no diálogo em atitude de cooperação, solidariedade e responsabilidade na busca de uma cultura de paz, tolerância e compreensão.

• aprender a ser: direcionada à formação individual no que se refere à educação de valores e atitudes. A Escola oportuniza vivências para o autoconhecimento, entendendo o sujeito como corpo, espiritualidade, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal individual e ética. Pretende-se formar sujeitos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, intervindo de forma consciente e proativa na sociedade.

2. Ensinar - trata-se a ação do educador no sentido de propor mediar, orientar, contextualizar, provocar e desafiar o educando, favorecendo a construção do conhecimento. O educador exerce o papel de mediador e orientador do trabalho pedagógico.

3. Humanizar - o educando é estimulado a “assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos”. As relações humanas expressam atitudes de cooperação, solidariedade, responsabilidade e respeito mútuo.

4. Desenvolvimento Sustentável - a compatibilização entre a utilização dos recursos naturais e a conservação do meio ambiente deve ser um compromisso da humanidade. Concretiza-se pela forma de produção que satisfaçam a necessidade do ser humano, sem destruir os recursos que serão necessários às futuras gerações.

5. Educação Ambiental - a perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo no qual se evidenciam as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida.

6. Avaliação - é entendida como processo de diagnóstico, sendo “instrumento” necessário e fundamental para reconhecer avanços e indicar novos caminhos com vistas ao replanejamento. A autoavaliação se configura em importante ferramenta para contribuir neste processo. Deve ser um momento significativo de crescimento pessoal para todos os envolvidos e não um fim em si mesmo.

7. Formação Continuada - faz-se necessária pela própria natureza do saber e do fazer humano como práticas que se transformam constantemente. A realidade muda e o saber que construímos sobre ela precisa ser revisto e ressignificado sempre.



7 - OBJETIVO GERAL

Possibilitar o desenvolvimento da criança em seus aspectos cognitivo, social, afetivo e físico, tornando os conteúdos significativos na vida dos educandos.

7.1. - OBJETIVOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS

7.1.1 - Objetivo 1 - Proporcionar um processo de aprendizagem permanente que possibilite a construção de novos conhecimentos.

Ações Prioritárias:

1.1- Implementar a proposta de educação integral, com o PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO, garantindo o processo de desenvolvimento e aprendizagem dos educandos;

1.2 - Melhorar os índices de aproveitamento escolar dos educandos, garantindo sua participação em oficinas sócio-pedagógicas, bem como nas oficinas do Programa Escola Aberta.

1.3 - Intensificar o apoio e orientação às famílias;

1.4 - Capacitar e formar continuamente os docentes na perspectiva dos programas: ESCOLA ABERTA, MAIS EDUCAÇÃO, EDUCANDO COM A HORTA, AGRINHO e AGENDA 21.

1.5 - Garantir um currículo que possibilite a formação de cidadãos comprometidos com a defesa da vida, tornando os conteúdos significativos na vida dos educandos;

1.6 - Propor trabalhos interdisciplinares, na disciplina de INGLÊS que unam a ação pedagógica à compreensão do sistema produtivo e da tecnologia;

1.7 - Atualizar e ressignificar o currículo escolar com questões de importância para a vida pessoal e coletiva dos educandos, integrando diferentes áreas do conhecimento, com ênfase ao Programa Educacional de Resistência as Drogas - PROERD.

1.8 - Desenvolver competências e habilidades preparando o educando para atuar no mundo do trabalho com conhecimento, ética, respeito e responsabilidade, enfatizando o programa CLICK EDUCAÇÃO.

1.9 - Estimular o desenvolvimento da autonomia, do espírito crítico e participativo, da autoestima, da sensibilidade e da afetividade para que o educando tenha motivação para aprender a aprender;

2. 0 - atender as necessidades educacionais dos educandos, oportunizando uma aprendizagem na qual as crianças possam adquirir conhecimentos de forma coletiva, mas com objetivos e processos diferentes;

2.1 - viabilizar a adaptação curricular aos educandos com necessidades especiais, respeitando a legislação vigente.

7.1.2 - Objetivo 2 - Criar mecanismos geradores de conhecimento sobre os resultados obtidos que possam ser usados pela supervisão escolar, docentes e direção. Os mecanismos podem incluir documentação, monitoramento, avaliação e pesquisa.

Ação Prioritária:

2.1 - Articulação da supervisão escolar para a construção de processos de monitoramento mais eficientes.

Indicadores que poderão ser usados para avaliação do processo:

- Direção da Escola: Existência de diretrizes e regras claras e Grau de aplicação dessas regras;

- Organização dos professores: Metodologia simples e objetiva;

- Organização dos alunos: Disciplina adequada e Absorção dos conhecimentos recebidos;

- Organização curricular: Conteúdos adequados para a realidade e Preparação para a vida;

- Família: Aceitação da proposta da escola e Diálogo aberto com as famílias;

- Funcionamento dos serviços: Dialogo aberto com os professores, Condução esclarecida e produtiva dos processos;

- Ambiente escolar: Ambiente agradável e acolhedor e Abertura para o diálogo, Participação na vida escolar, Espírito de presença, Prazer em participar das atividades;

- Relação como meio: Boas relações com outras instituições publicas e privadas;

7.1.3 - Objetivo 3 - Fortalecer o setor social por meio de participação no Conselho Escolar Santa Fé.

Ações Prioritárias:

3.1 - Fortalecimento do Conselho Escolar Santa Fé.

3.2 - Realização de acompanhamentos sócio-familiar;

3.3 - Triagem, acompanhamento e encaminhamento de crianças e adolescentes atendidos ao NAD;

3.4 - Apoio e orientação às famílias.

7.1.4 - Objetivo 4 - Promover uma gestão de qualidade possibilitando um direcionamento para as mudanças sociais de maneira democrática e participativa.

Ações Prioritárias:

4.1 - Promoção do desenvolvimento sócio-educacional, buscando a articulação intersetorial entre diversos segmentos educacionais;

4.2 - Promover a auto-gestão de excelência;

4.3 - Mensurar os resultados, retroalimentando os processos.

8- AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS

ü Envolver professores em projetos diferenciados, visando a integração dos alunos e da comunidade e do próprio professor como agente do processo educacional, construindo um clima de camaradagem e participação em prol do bem comum;

ü Considerar as experiências, vivências, interesses, potencialidades e dificuldades dos alunos nos projetos diferenciados;

ü Desenvolver a criatividade e a estética da sensibilidade dos alunos, estimulando o espírito inventivo, a afetividade e a liberdade de expressão;

ü Desenvolver e estimular a interdisciplinaridade nas suas mais variadas formas através de projetos com o maior número possível de docentes envolvidos;

ü Desenvolver a solidariedade através de campanhas comunitárias;

ü Desenvolver e acompanhar a recuperação contínua e paralela no decorrer dos bimestres;

ü Dar atenção a diversidade dos conteúdos e concentrar em medidas que levem em conta não as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que dispõe o aluno, mas também seus interesses e motivações;

ü Criar um clima favorável para que os alunos possam trabalhar em grupo de maneira cooperativa, favorecendo o respeito e assegurando a participação de todos;

ü Despertar o aluno à motivação, ao interesse e envolve-lo na aprendizagem estabelecendo relações entre o que já sabe e o que está aprendendo;

ü Definir claramente a atividade, organizando os grupos, disponibilizando os materiais adequados, definindo os períodos de execução previstos;

ü Investir sistematicamente em mobílias adequadas, equipamentos, construção de ambientes, programando aulas-passeio, que viabilizem a aprendizagem;

ü Oferecer materiais diversificados como: jornais, revistas, folhetos, propagandas, computadores, calculadoras, filmes, além dos livros didáticos;

ü Propiciar situações para que o aluno possa aprender a dialogar, a ouvir o outro e ajudá-lo, a pedir ajuda, aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta;

ü Organizar o horário escolar (tempo), cabendo ao aluno o planejamento e execução das atividades;

ü Manter os alunos informados, atualizados com o que acontece no mundo, estabelecendo um vínculo entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extra-escolar;

ü Dar oportunidade para que o aluno se sinta útil na aplicação de um projeto, dentro das suas habilidades e aptidões;

ü Promover campanhas comunitárias, feiras e mostras de atividades, campeonatos, gincanas, maratonas;

ü Praticar com os alunos ações que ajudem a melhorar a sociedade, tais como: Preservação do Meio Ambiente, Respeito, Solidariedade, Justiça, Direitos e Deveres, Normas de Convivência.

ü Desenvolver atividades pedagógicas em consonância com a Proposta Pedagógica, bem como os documentos em anexo.

ü Registrar as ações desenvolvidas no planejamento.

ü Deixar em evidência os trabalhos executados no decorrer do ano.

ü Diagnosticar bimestralmente o nível de cada aluno, oferecendo atividades para melhorar o desempenho acadêmico.

ü Incentivar a leitura, propondo atividades de diferenciadas todos os dias.

ü Propor atividades de valorização da cultura local.

ü Desenvolver projetos temáticos de acordo com nosso cronograma de atividades em anexo.

ü O currículo escolar valorizará, ainda, as seguintes atividades:

• estudos do meio, integrados aos projetos interdisciplinares de cada série;
• eventos cívicos e comemorativos – festa junina, feira cultural, dia das mães, dos pais, homenagem aos avós, bazar de natal etc.
• passeios de integração e socialização;
• visitas a exposições, mostras culturais e eventos;
• concursos, dramatizações, paródias, seminários, etc;
• Horta e jardinagem;
• Plantões de dúvidas - Monitoramento;
• Concurso Literário;
• Prêmio aluno Nota 10;
• Feira das Palavras;
• Projeto de Auto-estima;
• Projeto de Educação Sexual;
• Show de Talentos;
• Um dia de fama;
• Feira das Palavras.

9 - ORGANIZAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

O currículo, conforme o Regimento Escolar Único compreende todas as atividades educacionais a serem desenvolvidas na ação escolar com o propósito de atingir os objetivos educacionais mediante uma organização dos conteúdos e metodologias adotadas nos diferentes níveis de ensino e educação.

A Organização Curricular, adotada pela Escola Municipal Santa Fé, visa uma Proposta Pedagógica condizente com a nova realidade educacional.
Assim, os temas estão vinculados ao cotidiano dos alunos. Além dos currículos compostos pelas disciplinas tradicionais, foi proposta também a inserção dos temas transversais como, ética, meio ambiente, pluralidade cultural, trabalho e consumo entre outros.

Essa vinculação objetivou, ainda, a interdisciplinaridade e a contextualização nas ações didáticas pedagógicas desenvolvidas, trabalhando ativamente com os projetos: Educando com a Horta, Agenda 21 e Agrinho.

9.1 - EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Infantil, em nossa escola, atende crianças de 5 (cinco) anos. É ofertada no turno vespertino, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança nos aspectos físico, psicológico e social, complementando a ação da família e da comunidade, cumprindo o papel de cuidar e educar. No sentido de desenvolvê-las harmoniosamente e de forma integral, buscamos dar-lhes as mais variadas oportunidades de aprimoramento quanto aos aspectos físico, psicológico, intelectual e social, cientes de que nossa ação complementa de forma substancial a ação da família e da sociedade sobre as mesmas.

E estas oportunidades de crescimento correspondem, sobretudo à criação de um ambiente de carinho, respeito e aceitação de si mesmo e do outro, que se concretizam principalmente através das atividades lúdicas praticadas em grupo.

Em busca destes objetivos, estaremos desenvolvendo um trabalho permanente de acompanhamento, registro e avaliação quanto ao desenvolvimento em todos os aspectos anteriormente abordados, sem que isto seja decisivo para aprovação ou não para o próximo nível de escolaridade, não só em cumprimento ao que determina o Art. 31, Seção II, Capítulo II – Da educação básica, da Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, mas porque faz parte dos princípios da escola anteriormente exposta.

Na educação infantil, fatores positivos que contribuem para a iniciação da cidadania baseiam-se na ampliação dos conhecimentos, na construção da autonomia, na cooperação, na criatividade, na responsabilidade e na formação do autoconceito.

Dessa forma, em termos gerais, no contexto regimental, a Organização curricular da educação infantil será fundamentada nos conhecimentos acumulados, sob como a criança se desenvolve e aprende, a fim de responder às suas necessidades e capacidades por meio de experiências diversas, permitindo o desenvolvimento pessoal e sócio harmonioso como, também, a ampliação do seu universo cultural.

Isso significa, resumidamente, que o currículo deverá considerar três aspectos:


· A realidade social e cultural das crianças;

· O desenvolvimento e as características própria da faixas etária de 5 anos (aspecto psicomotor e cognitivo);

· Os conhecimentos socialmente disponíveis em relação ao mundo físico e social, linguagens, conhecimentos lógico-matemáticos e descobertas sócio-científicas.

No que diz respeito à prática cotidiana, o currículo da educação infantil estará centrado na realização de atividades significativas que atendem aos interesses e às necessidades das crianças, fazendo com que essas sejam agradáveis (lúcidas) e, simultaneamente, geradoras de conhecimento.

O eixo condutor será ressaltado por temas que instigam e possibilitam a articulação do trabalho pedagógico, a realidade sócia cultural das crianças, o desenvolvimento infantil e os interesses específicos que as crianças manifestam, bem como os conhecimentos acumulados, historicamente, pela humanidade a que todos têm direito de acesso. Na verdade, os temas imprimem um clima de trabalho conjunto e de cooperação à medida que os conhecimentos vão sendo coletivamente socializados e construídos, ao mesmo tempo em que são respeitados aos interesses individuais e os ritmos diversificados das crianças.

O perfil que almejamos para as crianças é de que elas sejam cooperativas, críticas, autônomas e responsáveis. Confiantes nas suas próprias formas de agir e aprender, respeitando as dos outros.

9.2 - ENSINO FUNDAMENTAL

1. Fundamentação legal

Conforme o PNE, a determinação legal (Lei nº 10.172/2001, meta 2 do Ensino Fundamental) de implantar progressivamente o Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções: “oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”.

O art. 23 da LDB incentiva a criatividade e insiste na flexibilidade da organização da educação básica, portanto, do Ensino Fundamental:

“A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.”

A referida lei, no art. 32, determina como objetivo do Ensino Fundamental a formação do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.


Com relação ao ensino fundamental o objetivo institucional preocupa-se em proporcionar:


· A formação básica do cidadão para o pleno exercício da cidadania e do saber fazer;

· O desenvolvimento do pleno domínio da leitura, escrita e cálculo;

· A compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores socioculturais;

· Fortalecer laços familiares e de solidariedade humana em que se assenta à vida social.

Essa qualidade implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância, do qual também fazem parte as crianças de sete e oito anos.

A Organização Curricular do ensino fundamental pretendida obedece à orientação legal, ou seja, contém a base nacional comum e a parte diversificada estabelecendo relação entre a educação fundamental, a vida cidadã e as áreas do conhecimento.

No elenco dos componentes curriculares foram inseridos os temas transversais adequados à realidade e aos interesses do aluno, da família e da comunidade. Com relação à parte diversificada, quando necessário, no ensino fundamental é proposto desdobramento de componentes da base nacional comum contemplando as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

No desenvolvimento do currículo proposto temos ainda, elementos onde a colaboração, a complementaridade e a integração entre os conteúdos das diversas áreas do conhecimento, presentes na referida Organização Curricular, uma ação pedagógica voltada para interdisciplinaridade que propõe o conhecer, o construir e o reconstruir significados continuamente, mediante o estabelecimento de relações de múltipla natureza, individuais e sociais.

Dessa forma, são inseridos os temas transversais que permeiam e integram as áreas de estudos favorecendo a amplitude social, através dos princípios básicos na formação do ser humano, do seu comportamento, ético, moral, político e social com suas habilidades e instrumento norteador da ação pedagógica possibilitam uma visão mais ampla e consciente da realidade favorecendo uma educação, portanto, significativa.

Em resumo através da operacionalização curricular buscamos incrementar a interdisciplinaridade, de forma a utilizar os temas transversais, diluídos nos conteúdos curriculares, como forma de contextualizá-los entre as diversas disciplinas curriculares, e da implementação; de projetos específicos de características multidisciplinares.

No ensino fundamental o aluno adquire independentemente da área do estudo, a competência de ler, compreender, interpretar e produzir texto no sentido amplo do termo.

Cientes de tudo isto, temos procurado fugir aos padrões tradicionais de ensino na escolha de propostas, métodos e tecnologias adequadas a realidade de nossa comunidade educativa. Dentre outras opções, adotamos, finalmente, o método de “Projetos” na condução do processo educacional de nossos alunos, através do qual temos buscado, além de promover a importantíssima transversalidade entre os conteúdos, criar um clima permanente de interesse e participação por parte de toda a comunidade escolar.

Nosso trabalho com o Ensino Fundamental também parte do estudo e da análise das características das crianças dessa faixa etária só assim podemos atender as reais necessidades dos alunos.

9.3 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à idéia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. Desta forma, a educação inclusiva assume espaço central no debate a cerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.

O ensino para todos desafia o sistema educacional, a comunidade escolar e toda uma rede de pessoas, que se incluem num movimento vivo e dinâmico de fazer uma educação que assume o tempo presente como uma oportunidade de mudança do "alguns" em "todos" e do respeito às diferenças. Vai além da valorização do ensino ministrado como transmissão de conhecimentos, para a valorização da vida.

Uma Escola inclusiva de fato não prepara para a vida – ela é a própria vida que flui devendo possibilitar o desenvolvimento da sensibilidade e da capacidade crítica e construtiva dos educandos-cidadãos que nela estão. O direito à igualdade de oportunidades não significa um modo igual de educar a todos e, sim, dar a cada um o que necessita em função de seus interesses, características e necessidades individuais.

Assim sendo, uma nova ética se impõe, conferindo a todos igualdade de valor, igualdade de direitos e a necessidade de superação de qualquer forma de discriminação.

Sensíveis às necessidades de cada tempo, circunstâncias e lugar, na missão de educar adotamos como posicionamento a proposta de trabalho apresentada pela Secretaria Municipal de Educação, juntamente com o NAD – Núcleo de Avaliação e Diagnóstico.

9.4 - MEIO AMBIENTE – EDUCANDO COM A HORTA, AGRINHO E AGENDA 21

Um dos temas que mais desperta atenção na atualidade é o do meio-ambiente. Não se trata simplesmente de preservar o equilíbrio dinâmico dos ambientes vitais, com a regeneração de ecossistemas degradados pela ambição humana e pelo processo de industrialização. O Planeta Terra precisa de uma ética ecológica, que reeduque as pessoas a conviver e a relacionar-se fraternalmente com a natureza. O efeito final da devastação e do uso avassalador dos recursos naturais resulta na baixa qualidade de vida humana. Nesse sentido, a ética planetária representa um apelo e uma alternativa mais do que global para o problema, buscando estratégias para sustentar os ecossistemas sem prejudicar a qualidade de vida no planeta.

A Escola é um espaço propício a um mundo de possibilidades que se alargam, potencializando conhecimento e sistematizando descobertas em formulações teóricas novas. Dessa forma, temos como desafio uma Educação de qualidade, que busque contribuir na transformação da realidade do país, promovendo o bem comum, o desenvolvimento sustentável, a solidariedade, a justiça, a inclusão social, o respeito à vida, a Paz e o Bem.

9.5 - PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO - EDUCAÇÃO INTEGRAL

Muitos pais trabalham o dia inteiro e desejam deixar seus filhos num ambiente saudável, desafiador e, ao mesmo tempo, acolhedor.

Assim, como mais uma opção para nossas famílias, desde 2009 estamos oferecendo a possibilidade do Período Integral com o programa MAIS EDUCAÇÃO, nossa intenção, é desenvolver um trabalho com a mesma qualidade dos serviços já prestados.

As atividades nesta perspectiva estão sendo pensadas, de forma a não sobrecarregar o aluno e a considerar as suas características de desenvolvimento, os seus interesses e as suas necessidades. O período integral possui diferenciais importantes: oferece um maior número de atividades e as aulas trabalhadas de maneira especial, nas quais esperamos realizar um trabalho lúdico-pedagógico de qualidade.

Na nossa concepção a busca pela formação integral do aluno é incessante. Nesse sentido, com o aumento do tempo de permanência da criança na escola, temos a oportunidade de ampliar sua formação pessoal e social, favorecendo a construção da identidade e da autonomia.

9.6 - O ENSINO LINGUA INGLESA

A aquisição de uma segunda língua é eficaz quando é realizada de maneira gradual e contínua, em momentos que favorecem a interação e comunicação entre professor-aluno e aluno-aluno.

No ensino da língua inglesa, as atividades deverão ser dirigidas e também mais livres – sendo dinâmicas e interativas, inseridas nas aulas de DINAMIZAÇÃO.

Nesta etapa os alunos têm contato com o idioma uma vez por semana os alunos têm 30 (trinta) minutos de aula. Neste caso, a professora utiliza materiais didáticos (figuras, músicas, histórias, vídeos, fantoches, jogos etc.) além do material escolar comum (papel, caneta, etc.).

Nas aulas de Inglês desta faixa de escolaridade as crianças também têm atividades dinâmicas e divertidas, músicas e o uso da informática como ferramenta para aprimorar seus conhecimentos e estimular seu interesse pela segunda língua.

Neste contexto, o Inglês deixa de ser uma “coisa estranha” e se torna algo corriqueiro, natural. Nossa intenção é tornar a formação de nossas crianças cada vez mais completa, preparando-as para serem homens e mulheres do mundo globalizado e competitivo em que vivemos.

9.7 - PROGRAMA ESCOLA ABERTA

O Programa Escola Aberta é uma parceria entre MEC, UNESCO e Prefeitura de Luziânia. Foi implantado no município em 2007, em três escolas municipais. Devido ao sucesso de oficinas e público, fomos contemplados em janeiro de 2008 com mais 10 escolas e em julho com mais uma. Hoje Luziânia conta com 14 Escolas Abertas que oferecem uma variedade de oficinas à comunidade.

O objetivo principal é atender jovens de 16 a 24 anos, que estão em situação de risco e vulnerabilidade social, promovendo uma "cultura de paz". Este ainda proporciona aproximação da comunidade escolar, abrindo espaços de lazer, entretenimento e promoção social para as famílias, os alunos e demais componentes da comunidade escolar.

São desenvolvidas oficinas de interesse da comunidade com atividades esportivas, culturais e de formação inicial para o trabalho.
Em nossa escola, o Programa atinge um público aproximado de 700 pessoas por mês. Um dos indicadores mais significativos desde a implantação do programa no município foi à redução da criminalidade em nossa região e ainda a conservação do patrimônio escolar, bem como as melhorias no espaço físico, mobiliário, que vem sendo propiciadas por meio do programa.

9.8 – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

Oferecida de acordo com um cardápio e exigências pré – estabelecidos pela Divisão de Apoio ao Educando, da Secretaria Municipal de Educação de Luziânia. Este programa é acompanhado diariamente dentro da escola, pela diretora, assistente de direção, secretária e demais membros da comunidade escolar.

É realizada uma inspeção mensal pela DIVISÃO DE APOIO AO EDUCANDO, com uma visita do coordenador responsável pela alimentação escolar em nossa unidade de ensino e também pelo nutricionista, responsável pela elaboração e acompanhamento do cardápio.

Acontece ainda mensalmente uma reunião e uma visita da equipe do CAE – Conselho de Alimentação Escolar nas Unidades de Ensino.

Dispomos de 4 merendeiras que recebem orientação direta da divisão responsável e participam de Curso de Capacitação para Merendeiras periodicamente.

9.9 - PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas

O Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD – é a versão brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Resistence Education – D.A.R.E., surgido em 1993. No Brasil o programa foi implantado em 1992 e hoje conta com 03 cursos: Proerd para 5º e 6º ano do ensino fundamental e Curso Proerd para Pais.

Atualmente 49 alunos são atendidos no Proerd. O programa possui como material didático o “Livro do Estudante”, “Livro dos Pais” e o “Manual do Instrutor” auxiliando os respectivos cursandos e os Policiais Proerd no desenvolvimento das lições.

O programa consiste em uma ação conjunta entre o Policial Militar devidamente capacitado, chamado Policial Proerd, professores, especialistas, estudantes, pais e comunidade, no sentido de prevenir e reduzir o uso indevido de drogas e a violência entre estudantes, bem como ajudar os estudantes a reconhecerem as pressões e a influência diária para usarem drogas e praticarem a violência, e a resistirem a elas.

O Proerd é mais um fator de proteção desenvolvido pela Polícia Militar para a valorização da vida, contribuindo, assim, para o fortalecimento da cultura da Paz e a construção de uma sociedade mais saudável e feliz.

9.10 – INFORMÁTICA – Click Educação

O que propõe as aulas de Informática Educacional?

ü Trabalhar com jogos, ou outro tipo de software;

ü Possibilidades de aprofundar os conhecimentos do aluno, conforme seu desenvolvimento, observando os seguintes quesitos:

1. Série/ano;

2. Idade;

3. Desenvolvimento intecto-cognitivo;

4. A realidade dos educandos;

5. Planejamento do professor regente;

6. Planejamento do facilitador.

Maiores informações: http://www.jmrte.com.br/

9.11 – AFRICANIDADE

A falta de conhecimentos básicos sobre os aspectos sócio-culturais dos brasileiros mais afastados do eixo da cultura negra, muitas vezes prejudica a integração dos círculos culturais.

Precisamos unir melhor nosso objetivo para poder incentivar os alunos a buscar suas identidades. Precisamos estimular em nossos alunos a percepção de que nossa cultura não está ligada apenas à herança européia e indígena, mas às nossas raízes africanas, que são de uma grande riqueza.

Levando-se em conta que existe uma lei especifica para o ensino da Historia cultural afro-brasileira que em alguns lugares ainda não foi totalmente aplicada e que precisa ser estudada com mais afinco por parte dos nossos professores. E mais, todos os projetos que possam beneficiar toda a comunidade dos discentes e dos docentes devem ser levados a sério por todos os envolvidos.

9.12 - TEMPO DE DURAÇÃO DE CADA AULA

Está previsto na LDB 9394/96 em seu Art. 24 e no Regimento Escolar Art. 77, que a escola deverá ministrar, anualmente, no mínimo 200 (duzentos) dias letivos, sendo um total de 800 (oitocentas) horas no Ensino Fundamental, com duração de no mínimo 4 horas diárias de efetivo trabalho escolar. Cada professor estará adequando à necessidade de seus alunos a duração de cada aula, referente aos componentes do Currículo Pleno. Nossa escola desenvolverá uma proposta de horário, envolvendo as atividades educativas e os componentes curriculares de cada série.

10 - ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

Em conformidade com a Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996, as turmas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental da Escola Municipal Santa Fé, sempre foram organizadas em regime seriado, com base na idade cronológica e no nível potencial e/ou real de desenvolvimento dos alunos, com o que se pretende alcançar o máximo de suas possibilidades de crescimento.

Entretanto, em atendimento a Lei 11.274 de 6 fevereiro de 2006, a partir do ano de 2006, bem como a Resolução CMEL nº: 089, de 27 de janeiro de 2009 que estabelece normas e critérios para o ingresso na Educação Infantil e Ensino Fundamental de 9 anos, a nomenclatura das mesmas foi modificada, passando a obedecer à seguinte constituição:

• INFANTIL II – Turmas formadas por crianças de 5 (cinco) anos.

• Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Turmas formadas por crianças a partir de 6 (seis) anos, constituindo o 1°, 2°, 3°, 4° e 5° anos.

11 - CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE PESSOAL

Nossa escola parte do princípio de que cada profissional é considerado um ser social que alcança a sua realização pessoal interagindo com outras pessoas. Dessa forma há a compreensão de que o indivíduo deve ser estimulado quanto á sua visão do futuro, autenticidade, liberdade, criatividade, capacidade de transformar a realidade em função dos benefícios éticos, pessoais, profissionais e sociais. Essa convivência influirá, certamente, na decisão e direção que irão definir seus destinos pessoais, profissionais e sociais. Por isso deve ser estimulado a interagir, opinar, discutir e formular críticas.

Com relação específica ao corpo docente, os aperfeiçoamentos propostos para esse profissional, em linhas gerais, consistem proporcionar-lhe EAPs – ENCONTRO DE APOIO PEDAGÓGICO, mensais, buscando:


· Estar sempre atualizado quanto às técnicas e tecnologias de sua área e, mais do que isso, conscientizar do papel de educador não como comunicador que transmite a informação ao aluno, mas essencialmente, como um produtor de reflexão e conhecimento, em permanente processo de aprendizagem;


· Dar instruções precisas, manejar diferentes estratégias de ensino retirando o que de melhor cada uma delas pode oferecer, explicar idéias com clareza; ajudar os alunos a compreender se estão desempenhando bem ou não; encorajar a especulação e a formulação das hipóteses por meio de questionamentos inteligentes, visando a um clima de interesse à aprendizagem como, por exemplo, a necessidade que não pode prescindir o docente devidamente atualizado.

Assim, é indispensável estruturar, além dos procedimentos assinalados, outros que possam desenvolver no docente as seguintes competências:


Competência Pedagógica que se refere à compreensão de tarefas e funções que o formador deve realizar tais como, planejar, avaliar e participar das decisões educacionais do contexto, o que implica, não apenas, adquirir conhecimentos que ampliem sua visão do mundo.


Competência Técnica que diz respeito à especialização do profissional, que deve ter em vista a sua necessária atualização de conhecimentos decorrente da inovação tecnológica. É importante se ressaltar que a experiência profissional ou a competência técnica, em um mundo do trabalho marcado por transformações muito rápidas e freqüentes requer permanente capacitação.

12 – AVALIAÇÃO


12 .1 - VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

A verificação do rendimento escolar compreende a avaliação contínua e cumulativa, conforme amplamente descrito em nosso Regimento Escolar.

Assim sendo, especificamente no tocante aos alunos do Ensino Fundamental, a avaliação é feita de forma contínua, expressa em notas bimestrais, prevalecendo aspectos qualitativos sobre os quantitativos, objetivando permitir a avaliação do processo ensino-aprendizagem e caracterizando o aluno em função dos critérios estabelecidos.

Tempo uma proposta avaliativa em que são considerados os trabalhos individuais, os trabalhos feitos em grupos, as provas, os testes, assim como as auto-avaliações e as avaliações feitas a partir de observações do professor, mensuradas em uma ficha avaliativa, contempladas em ETAPA AVALIATIVA 1: teste, ficha de MONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO e atividade de pesquisa. E ainda a ETAPA AVALIATIVA 2: prova bimestral. Todos esses requisitos são avaliados para perfazer a ETAPA FINAL POR BIMESTRE em seu TOTAL GERAL.

Na medida em que a Educação Infantil não possui natureza reprobatória, a avaliação é feita mediante acompanhamento, pelo professor, relatado em ficha específica que envolve o desenvolvimento individual e social dos alunos, observando-se os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/lingüísticos e sociais que envolvem o processo ensino-aprendizagem.

Além do Relatório Individual, os professores das turmas da Educação Infantil elaboram e entregam aos responsáveis um relatório detalhado sobre as atividades e os conteúdos trabalhados pelas turmas como um todo.

A Escola Municipal Santa Fé procura avaliar na ficha de MONITORAMENTO INDIVIDUALIZADO o desempenho de cada aluno em particular, contendo seus interesses e desinteresses, empenho em realizar as tarefas, situações que merecem cuidados, sugestões concernentes ao crescimento dos mesmos, redigido bimestralmente pelos professores, e entregue aos responsáveis permitindo um conhecimento mais aprofundado sobre o dia-a-dia dos educandos na instituição.

Importa dizer também que fazemos uso de mecanismos não tradicionais de verificação da aprendizagem, principalmente através de atividades lúdicas e da produção de trabalhos (individuais e coletivos), através dos quais temos buscado não cercear a liberdade de expressão do aluno. Desta maneira acreditamos que estamos tendo uma visão muito mais real e justa sobre seus verdadeiros conhecimentos.

A média bimestral é fruto da soma destas avaliações formais, mais uma nota de auto-avaliação que o próprio aluno se confere e uma nota atribuída pelo (a) professor (a), que corresponde aos aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor por ele (a) observados no educando.

Como se pode inferir de todo o exposto, nossa verificação do rendimento escolar é feita em caráter permanente, perfazendo todo o processo de construção do conhecimento e não apenas em avaliações formais, oferecendo constante e paralelamente ao processo de aprendizagem, a todos os alunos, oportunidades de refazer o percurso anteriormente adotado e buscar o melhor caminho para (re) elaborar o seu próprio saber.

Em decorrência do que acabamos de expor a escola oferece, aos alunos do Ensino Fundamental que não alcançam bimestralmente a média 5,0 (sete) em algum componente curricular, a possibilidade de participar de monitoramento de 15 em 15 dias, fazendo-se uma adaptação ao horário de aula, e ainda aulas de recuperação paralela, visando melhor aproveitamento futuro, mas sem possibilidade de modificar de imediato as notas já obtidas.

A escola também proporciona estudos e avaliações de recuperação, ao final do ano letivo, para os alunos dos Anos Complementares do Ensino Fundamental que não alcançam média final 5,0 (cinco) em qualquer um dos componentes curriculares. Todavia, o número máximo de componentes curriculares com médias finais abaixo de 5,0 (cinco), para que o aluno tenha direito à recuperação ao final do ano letivo, é de 3 (três). Assim sendo, o aluno dos Anos Complementares do Ensino Fundamental que obtém, durante o ano letivo, média final inferior a 5,0 (cinco) em 4 (quatro) ou mais componentes curriculares é automaticamente reprovado.

Os resultados são registrados em diário de classe, pelo professor, na ficha individual pela Secretaria Escolar e comunicados aos alunos ou responsáveis.

No sistema de avaliação são adotados, a média bimestral, a recuperação especial e outros critérios de promoção, que serão detalhados no Regimento Escolar e em documentos específicos destinados ao aluno e a família de acordo com os níveis de ensino e de educação.

12.2 - AVALIAÇÃO INTERNA

A avaliação da Escola, no que concerne a sua estrutura, organização, funcionamento e impacto sobre a situação do ensino e aprendizagem, constitui um dos elementos para a reflexão e transformação da prática escolar e terá como princípio o aprimoramento da qualidade de ensino, tendo como base a AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, implantada pela atual gestão da Secretaria Municipal de Educação de Luziânia.

A avaliação interna, processo a ser organizado pela Escola, será subsidiada por procedimentos de observações e registros contínuos e terá por objetivo permitir o acompanhamento:

I – sistemático e contínuo do processo de ensino e de aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas propostos;

II – do desempenho da direção, dos professores, dos alunos e dos demais funcionários nos diferentes momentos do processo educacional;

III – da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades propostas pela escola;

IV – da execução do planejamento curricular.

12.3 - Da Avaliação Institucional

A avaliação institucional será realizada através de procedimentos internos e externos, objetivando a análise, orientação, quando for o caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros da Escola.

São objetivos da avaliação interna:

I – diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;

II – possibilitar que o aluno auto-avalie sua aprendizagem;

III – oferecer subsídios aos projetos de recuperação da aprendizagem;

IV – realizar avaliação da Escola em seus aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros, durante as reuniões de Conselho de Classe e Série;

V – avaliar o processo ensino aprendizagem.

Os procedimentos norteadores da avaliação interna serão:

I – levantamento da situação e/ou problema;

II – estabelecimento de propostas de solução;

III – tomada conjunta de decisões, obedecendo às diretrizes constantes na legislação em vigor.

A avaliação externa será realizada pelos diferentes níveis da administração, de forma contínua e sistemática e em momentos específicos.

13 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Escola que queremos é um espaço no qual as pessoas podem dialogar, pensar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar saberes, onde há lugar para criar, colaborar, discordar e transformar. Uma Escola autônoma onde todos os envolvidos possam, pensar, refletir e avaliar o processo de construção do conhecimento, que não deve ser tratado de forma dogmática e esvaziado de significado.

Conforme vimos expondo, nossa Proposta Pedagógica pretende sobretudo formar indivíduos mais criativos, independentes, com disposição para tomar iniciativas próprias e fazer pesquisa, mas que ao mesmo tempo acreditem que o conhecimento deve ser feito através da interação e da cooperação entre as pessoas e em uma sociedade mais fraterna e menos competitiva.

É desta forma que temos pretendido, o mais firmemente possível, atingir todos os importantes objetivos traçados pelo artigo 32 da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996), em seus itens I, II, III e IV, desenvolvendo no aluno a capacidade de aprender, a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores da sociedade, formando atitudes, criando e respeitando valores, aproveitando todas as oportunidades possíveis no sentido de fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e a tolerância entre as pessoas.

A relação pedagógica inserida nesta Proposta Pedagógica e nos Planos de Curso propostos é mediadora pela própria realidade, pois neles se “dialogam” sobre o mundo real. A educação não se reduz a eventuais automatismos da escola ou de seus procedimentos didáticos: ela pulsa a sociedade e seus processos vitais.

Almejamos aos nossos alunos, neste século de grandes transformações, não só uma oportunidade de desenvolvimento da sua identidade e da cidadania mais, sim, que participem do grande desafio que é o de investir na sua transformação para que possam vir a ser os profissionais do futuro. Assim sendo, a Instituição, ao dar voz ao cidadão participante, propondo ações ousadas e estimulantes às crianças e aos jovens permite-lhes a descoberta de novas formas de olhar a realidade e por isso ser comprometido com o destino de nosso país.


Para tanto não há nada que substitua a paixão que o professor coloca em seu trabalho.


“Ninguém opta pela miséria, pela tristeza. Ninguém é analfabeto por opção”.
(FREIRE, Paulo)

14 - BIBLIOGRAFIA


ANTUNES, Celso. Novas Maneiras de Ensinar, Novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BRASIL Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8.069/90. Porto Alegre: CMDCA,1994.

BRASIL. Leis e Decretos. Lei nº 9394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 2.ed. Porto Alegre: Corag, 1997. 57p.

BRASIL. Ministério da Educação. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvimento competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de Surdos. 2.ed. Brasília: MEC/SEESP Secretaria de Educação Especial, 2006.

-Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 30. ed. Paz e Terra – coleção Leitura.

MACEDO, Lino. Fundamentos para uma educação inclusiva. Disponível em: .Acesso em: 16 de setembro de 2005.

MANTOAN, Maria Teresa Egler. Integração X Inclusão – Educação Para Todos. Pátio: Revista Pedagógica. Porto Alegre: Artmed,v.5,pag.48-51,1998.

MORIN, Edgar. A cabeça Bem-Feita: Repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2001.

Parâmetros Curriculares Nacionais.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

PERRENOUD, Philippe. 10 Novas competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

PERRENOUD, Philippe; THURLER, Mônica Gather. As competências para Ensinar no Séc. XXI. São Paulo: Artes Médicas, 2003.

Revista Gestão Educacional – Humana Editorial, Agosto 2008, nº 39 e Fevereiro 2008, nº 33.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança por uma práxis Transformadora. São Paulo: Libertad, 1998 – Col. Cadernos Pedagógicos do Libertad, Vol. 6.

• Parecer CEB nº 4, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

• Resolução CNE/CEB nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

• Parecer CEB nº 22, de 17 de dezembro de 1998. Diretrizes Curriculares da

Educação Infantil.

• Resolução CNE/CEB nº 1, de 7 de abril de 1999. Institui as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil.

PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS – LIVRO DE ESTUDANTE 5º ANO.

http://www.jmrte.com.br/

SOUSA, José Vieira de. Projeto político-pedagógico: exercício de democracia e participação na escola.

VALENTE, Ana Flavia E.F. Ser negro no Brasil hoje. 15ª ed. São Paulo: Moderna, 1994. ( Coleção Polemica)

ANEXOS

Nenhum comentário:

Postar um comentário